Leonardo da Vinci – Usina do Saber

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Múltiplas são as linguagens utilizadas pelo homem na tentativa constante de aprender os fenômenos naturais. Essa tentativa, não é apenas a de dar ao mundo natural um significado humano, mas de perceber o significado do ser humano neste mundo.

No movimento permanente de busca de nossa humanidade, lutamos contra a força do hábito; todos temos a possibilidade de estranhar, com uma certa dose de curiosidade, aos significados “pontos” das coisas ao nosso redor. É desse estranhamento que surge a Arte! É desse estranhamento que surge a Ciência!

Embora a ruptura entre a ciência e a arte ainda se apresente para muitos como um dos critérios básicos de cientificidade, a ciência como um processo inventivo, criativo, não prescinde, tal como na arte, de uma luta árdua contra a força do habito. Nesse universo, desponta Leonardo da Vinci, talvez o único homem nascido neste milênio mostrou a integração entre arte, ciência e expressão, personalizando com seu gênio, o que hoje se persegue como interdisciplinaridade, a proposta máxima da USINA DO SABER.

Leonardo da Vinci representou um ideal que não se pode mais alcançar: o “homem do Renascimento”, que era capaz de dominar simultaneamente muitas formas do conhecimento. Leonardo foi um notável pintor, escritor, filosofo e cosmólogo. A explosão do conhecimento, que começou no Ilusionismo e na Era Industrial, e que continua com uma velocidade espantosa em nossa atual Era da Informação, é impossível a um único cientista abranger coisa que seja maior que o seu minúsculo campo de especialidade.

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