Júlio Mori – Rua
Bairro:
Jardim Paulista 1ª secç / Ouro Verde/Primavera
Data:
30/01/1969
Valor:
Documento: 872 decreto
Mapa de Localização:
Dados Técnicos:
Nome Atual: | Júlio Mori – Rua |
Bairro | Jardim Paulista 1ª secç / Ouro Verde/Primavera |
Documento | 872 decreto |
Data: | 30/01/1969 |
Iniciativa: | Prefeito Camerlingo Caló |
Homenageado(a):
Nome: | Giulio Pasquale Francesco Mori |
Data de Nascimento: | 03/01/1874 |
Local de Nascimento: | Pontremoli-Itália |
Data de Falecimento: | 1961 |
local de Falecimento: | Ourinhos-SP |
Profissão: | Empresário |
Histórico:
Por Karina Mori Zimmermann
(neta de Júlio, filha de Yara Terezinha)
Júlio Mori, nome que foi “abrasileirado” ao entrar no Brasil em 04/01/1895 com apenas 21 anos. Tinha na certidão o nome Giulio Pasquale Francesco Mori, nascido em Pontremoli, região da Toscana, Itália. Se instalou primeiramente em Botucatu, junto ao irmão Luigi Mori com quem veio para o Brasil. Em 1918, Júlio mudou-se para Ourinhos com sua primeira esposa Maria Cabreli com quem teve os filhos: Carolina Raphaella, João Antônio (Jané), Antônio Carlos (Nico), Galda, Mário, Luiz (Jeto), Nita, Cavour, Alberto (Berto) e Oriente. Júlio ficou viúvo em 1927 e em 1932 se casou com Helena Garcia com quem viveu por 29 anos e teve os filhos: Júlio Antônio (Morinho), Mazine e Yara Terezinha, além das enteadas Aparecida e Maria José.
Júlio comprou, juntamente com Ângelo Milanezzi “um quarteirão entre as ruas Cardoso Ribeiro, Paraná, Arlindo Luz e Sergipe (mais tarde Antônio Carlos Mori...)” onde montou uma serraria (posteriormente Júlio comprou a parte de Ângelo). A partir de 1933 ele foi concessionário da Fiat, montou uma casa de secos e molhados e mais tarde uma loja de construção, a “Irmãos Mori LTDA”
Júlio era integrante da Maçonaria e, em 1934, “foi eleito para o diretório do Partido Republicano juntamente com outros cidadãos conhecidos da cidade”. Foi ele quem doou o terreno para a construção da nova matriz da cidade, hoje a catedral. Júlio foi sócio fundador do Clube Atlético Ourinhense, local muito frequentado pela população da cidade durante décadas. Ele faleceu em 1961 deixando um legado de luta e construção para Ourinhos.
(Fontes: Documentos familiares e o livro Ourinhos- Memórias de uma cidade paulista de Jefferson Del Rios)